Disputas Territoriais
O mundo é dividido de várias formas: por mares, por terras, por
culturas, por línguas, por religiões, etc.
No entanto, a divisão mais controversa de todas é a das fronteiras
políticas. Elas existem há tanto tempo quanto as dinastias egípcias, e tais
disputas moldaram a história até o que podemos ver hoje. Como resultado de sua
longa história, as fronteiras estão sempre mudando. Algumas disputas acabam
sendo pacificamente resolvidas, outras terminam em guerra, e algumas continuam
até hoje.
Guerra Fria
Logo após a guerra, entre 1945 e 1955, houve um período denominado Guerra Fria, em que os atritos entre as duas grandes potências se acentuaram. Criou-se, no Ocidente, a expressão Cortina de Ferro para indicar a divisão rígida entre os países da Europa Ocidental — que, com a ajuda dos Estados Unidos, se recuperaram economicamente e permaneceram capitalistas e liberais — e os da Europa Oriental — que, sob influência da União Soviética, se tornaram repúblicas populares, adotando uma economia socialista e coletivista.
Guerra Fria
Logo após a guerra, entre 1945 e 1955, houve um período denominado Guerra Fria, em que os atritos entre as duas grandes potências se acentuaram. Criou-se, no Ocidente, a expressão Cortina de Ferro para indicar a divisão rígida entre os países da Europa Ocidental — que, com a ajuda dos Estados Unidos, se recuperaram economicamente e permaneceram capitalistas e liberais — e os da Europa Oriental — que, sob influência da União Soviética, se tornaram repúblicas populares, adotando uma economia socialista e coletivista.
Reivindicações: República da Sérvia
contra República de Kosovo
Essa disputa envolve a República Socialista Federativa da Iugoslávia.
A Iugoslávia tem uma história longa e interessante, mas falaremos do
declínio do Estado socialista na década de 1990. Durante seu desaparecimento, 5
novos estados foram formados: Bósnia e Herzegovina, Croácia, Macedônia,
Eslovênia e República Federal da Jugoslávia (Iugoslávia). A Iugoslávia também
continha a região autônoma de Kosovo.
Uma guerra irrompeu em 1998-99, quando o “Exército de Libertação do
Kosovo” lutou pela independência contra a República Federal da Jugoslávia. A
ONU ficou do lado de Kosovo, e ajudou com o bombardeio da Iugoslávia. Após a
guerra, a Iugoslávia renunciou todas as reivindicações para Kosovo e a aceitou
como uma região controlada da ONU.
A Iugoslávia então se dividiu em dois estados, Sérvia e Montenegro, em
2006. Kosovo, em seguida, declarou independência da Sérvia, em 17 de fevereiro
de 2008, com sua capital em Pristina.
Kosovo é reconhecida oficialmente por 80 países membros da ONU, além de
Taiwan. É um membro do FMI e do Banco Mundial, no entanto, ainda é,
tecnicamente, um estado parcialmente reconhecido.
Reivindicações: Reino da Espanha contra Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
O território de Gibraltar foi disputado durante anos devido à sua
posição ideal sobre o estreito de Gibraltar. O estreito fornece acesso ao
Mediterrâneo e ao Suez, e é de grande importância para o transporte e comércio
internacional.
O controle militar do estreito atualmente encontra-se com o Reino Unido
e Marrocos, ainda que a Espanha tenha importantes bases militares por perto.
Esta decisão foi tomada pela OTAN, talvez por causa do relacionamento especial
entre os EUA e o Reino Unido, e o estatuto de Gibraltar como um “território
britânico ultramarino”.
Uma força anglo-holandesa tomou originalmente o Gibraltar em 1704,
durante a Guerra da Sucessão Espanhola. O território posteriormente foi cedido
à Grã-Bretanha pela Espanha sob o Tratado de Utrecht em 1713. Desde que o
território foi entregue, os espanhóis tentaram três vezes recapturar a cidade
através de cercos, mas nenhuma tentativa foi bem sucedida.
O país passou a deter uma reivindicação ao território, embora este ainda
permaneça britânico. Referendos foram realizados em 1967 e 2002 para retornar
Gibraltar para a Espanha, mas 99% da população votou por continuar a ser um
território britânico em ambas as ocasiões.
Não há grandes tensões a entre a Espanha e o Reino Unido sobre a
reivindicação, mas a situação continua a ser interessante para a política, já
que a Espanha não mostra sinais de abandono da alegação de território.
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